segunda-feira, 2 de agosto de 2010

fabiola de roma santa seu dia é 27 de dezembro

 Ela vem da língua latina. No crente às vezes há uma longa espera e uma vez que eles percebem a voz de Deus, a voz interior que é a oração quase em silêncio. E orar, uma palavra pode ser suficiente. Esta menina nasceu e viveu em Roma no século IV. E você sabe o que foi a sua maior glória de toque? Basta ter misericórdia e amor para as pessoas que ninguém quer no mundo: os pobres e abandonados da sociedade. Mas não em boas intenções e palavras preciosas que não são vinculativos. Não, o que vai! Perto de Roma, na praia de Ostia, fundou um grande hospital, onde foi servido gratuitamente a todos os que necessário conforto espiritual e material. Foi, como dizem as crónicas, o primeiro assentamento que foi lançado na Europa. Esta fundação, afirmou em suas datas soberano na história da civilização ocidental, escreveu o historiador Camille Jullian, como um dos mais importante. Fabiola pertencia à ilustre família dos Flávios. Em sua juventude, ele escandalizou a Igreja porque civilmente se divorciou do marido para se casar com outro legítimo. Loa dois morreram muito cedo. Fabiola, impulsionada pelo amor de Deus, fez penitência por seus pecados publicamente em São João de Latrão, um dos grandes basílicas de Roma. O próprio Papa Sericius (384-399) deu a comunhão. Desde então, ela se dedicou à piedade e usou sua vasta fortuna em boas obras. No ano 395, Fabiola partiu para a Terra Santa, e passei algum tempo na escola de São Jerônimo. Este grande sábio da Igreja, ficou impressionado com a sua forte personalidade, inteligência e força. E foi ele quem escreveu sua biografia curta. Parabéns a quem o carrega este nome! "Aquele que está apaixonado por si mesmo não terá rivais"

domingo, 1 de agosto de 2010

quanto tempo dura um sonho ?


Quanto tempo dura um sonho?


Os sonhos podem durar alguns segundos, como também mais de uma hora. O sonho comum dura de 10 a 40 minutos. Eles acontecem dentro de um período denominado REM (rapid eye movements), que significa movimento rápido dos olhos.


O primeiro REM, durante a noite, dura mais ou menos 5 minutos, e o último pode durar até uma hora. Dentro deste movimento podem ocorrer vários sonhos.
Os sonhos sempre vão estar relacionados com o que sentimos como, por exemplo, medo, preocupação e coisas que irão acontecer. Eles acontecem dentro do tempo que imaginamos que está ocorrendo certa situação.
Para que o sonho seja lembrado, a pessoa tem que acordar logo que ele acontece, caso isso não ocorra, a pessoa diz que não sonhou, o que não é verdade.

sábado, 31 de julho de 2010

mito da roda do ano




 

Em Samhain, o Festival do retorno da Morte, os portões dos mundos se abrem e a Deusa transforma-se na Velha Sábia, a Senhora do Caldeirão, e o Deus é o Rei da Morte que guia as almas perdidas através dos dias escuros de Inverno.

Em Yule, a escuridão reina como se estivéssemos no caldeirão da Deusa. Assim, o Rei das sombras transforma-se na Criança da Promessa, o Filho do sol, que deverá nascer para restaurar a Natureza.

Em Candlemas, a luz cresce, o Deus nascido em Yule se manifesta com todo seu vigor, e a Criança da Promessa cresce com a vitalidade e é festejada, pois os dias tornam-se visivelmente mais longos e renova-se a esperança.

Em Ostara, luz e sombras são equilibradas. A luz da vida se eleva e o Deus quebra as correntes do inverno. A Deusa é a Virgem e o Deus renascido é jovem e vigoroso. O amor sagrado da Deusa e do Deus é a promessa do crescimento e da fertilidade.

Em Beltane, a Deusa se transforma em um lindo Cervo Branco e o jovem Deus é o Caçador alado. Ao ser perseguida pela floresta, o Cervo Branco se transforma em uma linda mulher, e assim Eles se unem e a sua paixão sustenta o mundo.

Chega então Litha, a Deusa é a Rainha do Verão e o Deus, um homem de extrema força e virilidade. O Sol começa a minguar e o Deus começa a seguir rumo ao País de Verão. A Deusa é pura satisfação e demonstra isso através das folhas verdes e das lindas flores do verão.

Em lammas, a Deusa dá a luz e o Deus novamente morre pela Deusa. A Deusa precisa de sua energia de vida para que a vida possa crescer e prosseguir. O Deus se sacrifica para que a humanidade seja nutrida, mas através do grão Ele renasce. No ápice de sua abundância, ele retira através Dela.

Em Mabon, as luzes e as trevas se equilibram novamente; porém o Sol começa a minguar mais rapidamente. O Deus torna-se então o Ancião, o Senhor das Sombras.

Chega novamente Samhain e então o ciclo recomeça, e assim tudo retorna à Deusa. Assim sempre foi e será!

Fonte: Green Wicca
 




candlemas




 

Hemisfério Norte: 2 de Fevereiro
Hemisfério Sul: 1o de Agosto

Também conhecido como Imbolc, Oimelc e Dia da Senhora, Candlemas é o Festival do Fogo que celebra a chegada da Primavera. O aspecto invocado da Deusa nesse Sabbat é o de Brígida, a deusa celta do fogo, da sabedoria, da poesia e das fontes sagradas. Ela também é deidade associada à profecia, à divinação e à cura.

Esse Sabbat representa também os novos começos e o crescimento individual, sendo o "afastamento do antigo" simbolizado pela varredura do círculo com uma vassoura, ou vassoura da bruxa, tradicionalmente realizado pela Alta Sacerdotiza do Coven, que usa uma brilhante coroa de 13 velas no topo de sua cabeça.

Na Europa, o Sabbat Candlemas era celebrado nos tempos antigos com uma procissão à luz de archotes para purificar e fertilizar os campos antes da estação do plantio das sementes e para glorificar as várias deidades e os espíritos associados a esse aspecto, agradecendo-lhes.

A versão cristianizada da procissão de Candlemas honra a Virgem Maria e, no México, ela corresponde ao Ano Novo Asteca.

Incensos: manjericão, mirra e glicínia.
Cores das velas: marrom, rosa, vermelha.
Pedras preciosas sagradas: ametista, granada, ônix, turquesa.
Ervas ritualísticas tradicionais: angélica, manjericão, louro, benjoim, quelidônia, urze, mirra e todas as flores amarelas.


Ritual do Sabbat Candlemas

Comece erigindo o altar voltado para o norte. Diante dele coloque uma vassoura de palha. Prepare uma coroa com 13 velas vermelhas e coloque-a no centro do altar. Em cada lado da coluna, coloque uma vela da cor apropriada do Sabbat. à esquerda, um incensório com incenso apropriado e um ramo de sempre-viva. Pode também ser usado um galho da árvore ou da guirlanda do Natal anterior como decoração do altar. à direita coloque um cálice com água (água fresca de chuva ou neve derretida, se possível), um pequeno prato com pó ou areia e um punhal consagrado.

Marque um círculo com cerca de 3m de diâmetro em torno do altar, usando giz ou tinta branca. Salpique um pouco de sal dentro do círculo e, então, trace o círculo na direção destrógira com a espada cerimonial sagrada ou com uma vara de salgueiro dizendo: COM O SAL E A ESPADA SAGRADA EU TE CONSAGRO E TE INVOCO, OH CíRCULO DE SABBAT DE MAGIA E LUZ. NO NOME SAGRADO DE BRíGIDA E SOB A SUA PROTEçãO ESTE RITUAL DE SABBAT AGORA SE INICIA.

Coloque a espada cerimonial no altar diante da coroa de velas. Acenda as duas velas do altar e diga: OH, DEUSA DO FOGO DA PRIMAVERA, A TI OFEREçO ESTE SíMBOLO DO FOGO. ASSIM SEJA. Acenda o incenso e diga: OH, DEUSA DO FOGO DA PRIMAVERA, A TI OFEREçO ESTE SíMBOLO DO AR. ASSIM SEJA. Peque o punhal com a mão direita e, com a ponta da lâmina, trace um pentáculo (estrela de cinco pontas) no pó ou areia e diga: OH, DEUSA DO FOGO DA PRIMAVERA, A TI OFEREçO ESTE SíMBOLO DA TERRA. ASSIM SEJA. Mergulhe a lâmina do punhal no cálice com água e diga: OH, DEUSA DO FOGO DA PRIMAVERA, A TI OFEREçO ESTE SíMBOLO DA áGUA. ASSIM SEJA.

Coloque o punhal de volta no altar. Acenda o ramo de sempre-viva e visualize na sua mente a escuridão do Inverno se desfazendo, sendo substituída pela luz agradável da nova Primavera. Coloque o ramo ardente no incensório e diga: ASSIM COMO ESTE SíMBOLO DO INVERNO é CONSUMIDO PELO FOGO, DA MESMA FORMA A ESCURIDãO é CONSUMIDA PELA LUZ. ASSIM SEJA.

Acenda a coroa de velas e coloque-a cuidadosamente no topo de sua cabeça. Quando este ritual de Sabbat é realizado por um Coven, é costume o Alto Sacerdote acender as velas e colocar a coroa sobre a cabeça da Alta Sacerdotiza. Pegue o punhal com a mão direita e segure-o sobre seu coração, enquanto diz: COMO A DOCE CIBELE, EU USO UMA COROA DE FOGO EM TORNO DA MINHA CABEçA. COMO DIANA, ABENçOADA DEUSA DA SABEDORIA, EU ACENDO AS VELAS VERMELHAS PARA FAZER BRILHAR UMA LUZ SOBRE A MINHA PRECE DE PAZ E AMOR SOBRE A TERRA. OUçAM-ME, OH, ESPíRITOS DO AR, OS ESPíRITOS ABAIXO E OS ESPíRITOS ACIMA. ASSIM SEJA.

Coloque o punhal de volta no altar e termine o rito varrendo o círculo em direção levógira com uma vassoura para desfazê-lo e simbolizar a "destruição" das coisas velhas. Apague as velas e devolva a coroa ao altar.

Fonte: 'Wicca - A Feitiçaria Moderna', de Gerina Dunwich

mabon

 

Primeiro dia do outono (Equinócio do Outono).
Em 2010, no Hemisfério Sul, ocorre no dia 20/Mar às 08h44min (Horário de Brasília).

O Sabbat do Equinócio do Outono (também conhecido como Sabbat de Outono, Mabon e Alban Elfed), é o Segundo Festival da Colheita e a época de celebrar o término da colheita dos grãos que começou em Lammas. Também é a época de agradecer, meditar e fazer uma introspecção.

Nesse dia sagrado, os Bruxos dedicam-se novamente à Arte, sendo realizadas cerimônias de iniciação pela Alta Sacerdotiza e pelos Sacerdotes dos Covens. Muitas tradições wiccanas realizam um rito especial para a descida da deusa Perséfone ao Submundo, como parte da celebração do Equinócio do Outono. De acordo com o mito antigo, no dia do Equinócio de Outono, Hades (o deus grego do Submundo) encontrou-se com Perséfone, que colhia flores. Ficou tão encantado com sua beleza jovem que, instantaneamente, se apaixonou por ela, Agarrou-a, raptou-a e levou-a em sua carruagem para a escuridão do seu reino a fim de governar eternamente ao seu lado como sua imortal Rainha do Submundo. A deusa Deméter procurou, por todos os lugares, sua filha levada à força, e, não a encontrando, seu sofrimento foi tão intenso que as flores e as árvores murcharam e morreram. Os grandes deuses do Olimpo negociaram o retorno de Perséfone; porém, enquanto ela estava com Hades, foi enganada e comeu uma pequena semente de romã, tendo, então, que passar metade de cada ano com Hades no Submundo, por toda a eternidade.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Equinócio do Outono são os produtos do milho e do trigo, pães, nozes, vegetais, maçãs, raízes (cenouras, cebolas, batatas, etc.), cidra e romãs (para abençoar a jornada de Perséfone ao tenebroso reino do Submundo).

Incensos: benjoim, mirra, sálvia, flor do maracujá e papoulas vermelhas.
Cores das velas: marrom, verde, laranja, amarela.
Pedras preciosas sagradas: cornalina, lapis-lazuli, safira, ágata amarela.
Ervas ritualísticas tradicionais: bolota, áster, benjoim, fetos, madressilva, malmequer, plantas de sumo leitoso, mirra, folhas do carvalho, flor do maracujá, pinho, rosas, salva, selo-de-salomão e cardo.


Ritual do Sabbat Mabon

Comece fazendo um círculo com cerca de 3m de diâmetro. No centro, erga um altar voltado para o norte. Sobre ele coloque uma vela da cor apropriada do Sabbat, um cálice com água, uma faca, um prato de sal, pó ou areia, um sino de altar consagrado e um incensório.

Enfeite o altar com a decoração tradicional sagrada, como bolotas, pinhas, malmequeres, rosas brancas e cardo. As flores poderão ser arrumadas em buquês ou guirlandas para o altar ou para o círculo, ou reunidas em uma coroa colocada no alto da cabeça.

Salpique um pouco de sal dentro do círculo e, então, trace-o com uma espada cerimonial consagrada ou com uma vareta, dizendo: COM SAL E A ESPADA CONSAGRADA EU CONSAGRO E TRAçO ESTE CíRCULO DO SABBAT SOB O NOME DIVINO DA DEUSA E SOB A SUA PROTEçãO. INICIA-SE AGORA ESTE RITUAL DO SABBAT.

Acenda a vela e o incenso. Toque três vezes o sino do altar com a mão esquerda para iniciar o Ritual do Equinócio e conjurar os espíritos elementais. Pegue o punhal com a mão direita, volte-se para o leste e diga: OH SAGRADOS SILFOS DO AR E REIS ELEMENTAIS DO LESTE, EU VOS CONJURO E ORDENO A VIR E PARTILHAR DESTE RITUAL DO SABBAT NESTE CíRCULO CONSAGRADO.

Volte-se para o sul e diga: OH SAGRADAS SALAMANDRAS DO FOGO E REIS ELEMENTAIS DO SUL, EU VOS CONJURO E ORDENO A VIR E PARTILHAR DESTE RITUAL DO SABBAT NESTE CíRCULO CONSAGRADO.

Volte-se para o oeste e diga: OH SAGRADAS ONDINAS DA áGUA E REIS ELEMENTAIS DO OESTE, EU VOS CONJURO E ORDENO A VIR E PARTILHAR DESTE RITUAL DO SABBAT NESTE CíRCULO CONSAGRADO.

Volte-se para o norte e diga: OH SAGRADOS GNOMOS DA TERRA E REIS ELEMENTAIS DO NORTE, EU VOS CONJURO E ORDENO A VIR E PARTILHAR DESTE RITUAL DO SABBAT NESTE CíRCULO CONSAGRADO.

Toque três vezes o sino e coloque-o de volta no altar. Estique o braço direito, aponte a ponta do punhal para o céu e diga: AR, FOGO, áGUA, TERRA, VENTRE DA VIDA, MORTE PARA RENASCER. A GRANDE RODA DAS ESTAçõES GIRA, O FOGO SAGRADO DO SABBAT QUEIMA. SOMOS TODOS CRIANçAS DA DEUSA. E PARA ELA DEVEMOS RETORNAR.

Mergulhe a lâmina do punhal no cálice com água e, depois, no prato de sal, pó ou areia e diga: ABENçOADA SEJA A DEUSA DO AMOR, CRIADORA DE TODAS AS COISAS SELVAGENS E LIVRES. O CALOR DO VERãO DEVE AGORA TERMINAR. A GRANDE RODA SOLAR GIROU NOVAMENTE. QUE ASSIM SEJA!

Toque três vezes o sino do altar para encerrar o rito, afaste os espíritos elementais e agradeça à Deusa. Desfaça o círculo de maneira levógira com a espada cerimonial ou com a vareta.

Fonte: 'Wicca - A Feitiçaria Moderna', de Gerina Dunwich

samhain



 
 

Hemisfério Norte: 31 de Outubro
Hemisfério Sul: 1 de Maio

O Samhain (pronuncia-se "sou-en"), também chamado de Halloween, Hallowmas, Véspera de Todos os Sagrados, Véspera de Todos os Santos, Festival dos Mortos e Terceiro Festival da Colheita, é o mais importante dos oito Sabbats dos Bruxos. Como Halloween, é um dos mais conhecidos de todos os Sabbats fora da comunidade wiccana e o mais mal-interpretado e temido.

Samhain celebra o final do Verão, governado pela Deusa. (O nome Samhain significa "Final do Verão".)

Samhain é também o antigo Ano Novo celta / druida, o início da estação da cidra, um rito solene e o festival dos mortos. é o momento em que os espíritos dos seres amados e dos amigos já falecidos devem ser honrados. Houve uma época na história em que muitos acreditavam que era a noite em que os mortos retornavam para passear entre os vivos. A noite de Samhain é o momento ideal para fazer contato e receber mensagens do mundo dos espíritos.

A versão cristã do Samhain é o Dia de Todos os Santos (1o de novembro), que foi introduzido pelo Papa Bonifácio IV, no século VII, para substituir o festival pagão. O Dia dos Mortos (que cai a 2 de novembro) é outra adaptação cristã ao antigo Festival dos Mortos. é observado pela Igreja Católica Romana como um dia sagrado de preces pelas almas do purgatório.

Em várias regiões da Inglaterra acredita-se que os fantasmas de todas as pessoas destinadas a morrer naquele ano podem ser vistos andando entre as sepulturas à meia-noite de Samhain. Pensava-se que alguns fantasmas tinham natureza má e, para proteção, faziam-se lanternas de abóboras com faces horrendas e iluminadas, que eram carregadas como lanternas para afastar os espíritos malévolos. Na Escócia, as tradicionais lanternas Hallows eram esculpidas em nabos.

Um antigo costume de Samhain na Bélgica era o preparo de "Bolos para os Mortos" especiais (bolos ou bolinhos brancos e pequenos). Comia-se um bolo para cada espírito de acordo com a crença de que quanto mais bolos alguém comesse, mais os mortos o abençoariam.

Outro antigo costume de Samhain era acender um fogo no forno de casa, que deveria queimar continuamente até o primeiro dia da Primavera seguinte. Eram também acesas, ao pôr-do-sol, grandes fogueiras no cume dos morros em honra aos antigos deuses e deusas, e para guiar as almas dos mortos aos seus parentes.

Era no Samhain que os druidas marcavam o seu gado e acasalavam as ovelhas para a Primavera seguinte. O excesso da criação era sacrificado às deidades da fertilidade, e queimavam-se efígies de vime de pessoas e cavalos, como oferendas sacrificiais. Diz-se que acender uma vela de cor laranja à meia-noite no Samhain e deixá-la queimar até o nascer do sol traz boa sorte; entretanto, de acordo com uma lenda antiga, a má sorte cairá sobre todo aquele que fizer pão nesse dia ou viajar após o pôr-do-sol.

As artes divinatórias, como a observação de bola de cristal e o jogo de runas, na noite mágica de Samhain, são tradições wiccanas, assim como ficar diante de um espelho e fazer um pedido secreto.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat Samhain são maçãs, tortas de abóbora, avelãs, Bolos para os Mortos, milho, sonhos e bolos de amoras silvestres, cerveja, sidra e chás de ervas.

Incensos: maçã, heliotropo, menta, noz-moscada e sálvia.
Cores das velas: preta, laranja.
Pedras preciosas sagradas: todas as pedras negras, especialmente azeviche, obsidiana e ônix.
Ervas ritualísticas tradicionais: bolotas, giesta, maçãs beladona, dictamo, fetos, linho, fumária, urze, verbasco, folhas do carvalho, abóboras, sálvia e palha.


Ritual do Sabbat Samhain

Em muitas tradições wiccanas, é costume o Bruxo jejuar um dia inteiro antes de realizar o Ritual do Sabbat Samhain.

Após o banho ritual com água salgada para limpar seu corpo e sua alma de todas as impurezas e energias negativas, coloque uma veste cerimonial longa e preta (a menos que prefira trabalhar sem roupa, como fazem muitos Bruxos), use um colar de bolotas feito a mão em torno do pescoço e coloque uma coroa de folhas de carvalho na cabeça.

Comece traçando um círculo de 3m de diâmetro, usando giz ou tinta branca. Coloque 13 velas pretas e cor de laranja em torno do círculo e à medida que for acendendo cada uma diga: VELA SAMHAIN DO FOGO TãO BRILHANTE CONSAGRE ESTE CíRCULO DE LUZ.

No centro do círculo erga um altar voltado para o norte. No centro do altar, coloque três velas (uma branca, uma vermelha e uma preta) para representar, cada uma, uma fase da Deusa Tripla. à esquerda (oeste) das velas, coloque um cálice com sidra e um prato contendo sal marinho. à direita (leste) das velas, coloque um incensório com incenso de ervas e uma pequena tigela com água. Diante das velas (sul), coloque um sino de altar de latão, um punhal consagrado e uma maçã vermelha. Faça soar três vezes o sino do altar e diga: SOB O NOME SAGRADO DA DEUSA E SOB A SUA PROTEçãO, INICIA-SE AGORA ESTE RITUAL DO SABBAT.

Salpique um pouco de sal e água em cada ponto da circunferência em torno do círculo para limpar o espaço de qualquer negatividade ou influência maligna. Pegue o punhal com a mão direita e diga: OUçAM BEM, ELEMENTOS, AR, FOGO, áGUA E TERRA. PELO SINO E PELA LÂMINA EU VOS CONVOCO NESTA SAGRADA NOITE DE ALEGRIA.

Mergulhe a lâmina do punhal no cálice com a sidra e diga: EU TE OFEREçO, OH, DEUSA, ESTE NéCTAR DA ESTAçãO.

Coloque o punhal de volta no altar. Acenda o incenso e as três velas do altar e diga: TRêS VELAS EU ACENDO EM TUA HONRA, OH, DEUSA: BRANCA PARA A VIRGEM, VERMELHA PARA A MãE, PRETA PARA A ANCIã. OH DEUSA DE TODAS AS COISAS SELVAGENS E LIVRES, A TI ERGO ESTE TEMPLO SAGRADO EM PERFEITA CONFIANçA.

Pegue o cálice com ambas as mãos e derrame algumas gotas da sidra sobre a maçã, dizendo: AO VENTRE DA DEUSA MãE RETORNA AGORA O DEUS, ATé O DIA EM QUE NOVAMENTE RENASCERá. A GRANDE RODA SOLAR GIRA MAIS UMA VEZ. O CICLO DAS ESTAçõES NãO TERMINA NUNCA. ABENçOADAS SEJAM AS ALMAS DAQUELES QUE VIAJARAM ALéM PARA O MUNDO ESCURO DOS MORTOS. EU DERRAMO ESTE NéCTAR EM HONRA à SUA MEMóRIA. QUE A DEUSA OS ABENçOE COM LUZ, BELEZA E ALEGRIA. ABENçOADOS SEJAM! ABENçOADOS SEJAM!

Beba o restante da sidra e, então, coloque o cálice no seu lugar no altar. Faça soar o sino três vezes, desfaça o círculo apagando as velas de cores laranja e preta, começando do leste e movendo em direção levógira. Pegue a maçã do altar e enterre-a do lado de fora para nutrir as almas dos que morreram no último ano.

O Ritual de Samhain está agora completo e deve ser seguido de meditação, divinação em bola de cristal, recital de poesia mística inspirada na Deusa e uma prece dos Bruxos pelas almas de todos os membros da família e dos amigos que passaram para o Plano Espiritual.

Fonte: 'Wicca - A Feitiçaria Moderna', de Gerina Dunwich

o pentagrama

TONTETRAGRAMMA
PENTAGRAMA

O Pentagrama é um símbolo ocultista, sendo seu conhecimento e uso, velado aos seres humanos comuns, ele é composto de símbolos, que juntos irão formar um novo símbolo, chamado pentagrama, nome ocidentalizado.
Seu uso, remonta eras, sabemos de sua utilização em épocas do reino da Atlântida.
Para melhor expor tal assunto, é prioras, que saibamos dês de já, que estamos lidando com Magia Pura, sendo sua utilização positiva ou negativa.
Na magia Branca ou Positiva, as invocações só podem ser realizadas por iniciado, ou mago Branco, pois tais invocações, trabalham diretamente com determinados Devas da Luz, sendo necessário, estar em no mínimo na quarta iniciação.
Na magia demoníaca ou negativa, as invocações só podem ser realizadas por mago demoníaco ou seres que se encontrem em sintonia vibracional negativa e que tenham algum grau de mediunidade latente.
Tentaremos expor de forma simples e objetiva as linhas que se seguem e aos rituais do pentagrama positivo e do pentagrama negativo. Não adentraremos no conteúdo e significado de cada símbolo integrado ao pentagrama, por uma questão de obscuridade segura, ocultismo, mas, poderemos adentrar em algum símbolo, em nossas explicações.
 
 
Note na imagem do pentagrama acima, que sua base é uma estrela de cinco pontas, tendo a ponta de cima, sua representatividade como o ser humano, a ponta da direita, girando no sentido horário, temos o reino Elemental da Água, marca vermelha, na ponta subseqüente e em baixo, temos o reino Elemental da Terra, seguindo em sentido horário, temos a representatividade do reino do Elemental do Fogo e em seguida o reino Elemental do Ar.
Note que nossa imagem do pentagrama é baseada na positividade, ou seja, para utilização de rituais de magia Branca.
Note na imagem do pentagrama acima, que temos um circulo a sua volta, este circulo, tem sua representatividade como defesa, proteção, quando sem o circulo em volta, sua representatividade passa a ser o ataque.
Portanto, o pentagrama da magia Branca, virá sempre com o circulo em volta, destacando a natureza da magia como defesa ou proteção, em raros casos, o mago Branco poderá retirar o circulo em algum ritual, para contra-atacar algum mal existente. Na magia demoníaca teremos a apresentação do pentagrama, sempre sem o circulo, pois sua utilização é baseada no ataque.
 
Tanto o ataque na magia demoníaca, como, a defesa na magia Branca, se operam nos corpos inferiores, mental e emocional, deixando de fora o corpo espiritual e físico, mas é evidente, que quando o mental e o emocional sofrem ataques, isto reflete no todo, causando distúrbios de ordem espiritual e física.
 
Na magia demoníaca é possível utilizar-se do pentagrama, para isso, o primeiro passo, é inverter sua imagem positiva, é mais ou menos, o que fez o nazismo na Alemanha com a Cruz da Suástica.
 
Para rituais de magia demoníaca, com o intuito meramente de ilustração, apresentaremos outro pentagrama, de forma invertida, neste caso de cabeça para baixo, com alguns dos símbolos apresentados nesta nova imagem dispostos de maneira incorreta, para impedir seu uso ou aproveitamento total, note que sua imagem não esta circundada pelo circulo.
 
 
O pentagrama simboliza o domínio do Espírito Humano sobre os elementos da natureza. Em rituais do pentagrama, utilizamos seres elementais, que são formas de vida diferentes da nossa, são seres formados por energias puras, portanto, é possível, energizar o pentagrama com estas formas de vida, para proteção ou defesa em magia Branca ou ataque em magia demoníaca. Através do pentagrama é possível comandar as criaturas elementais que povoam as regiões do fogo, do ar, da água e da terra, para os fins especificados.
No trabalho da magia Branca, os elementais são formados energeticamente para o fim de defesa ou proteção, dissolvendo-se suas energias quando do dissolvimento do pentagrama. Na magia demoníaca, o pentagrama simboliza o ser humano sendo dominado pelos elementos da natureza, para isso, utiliza-se em seus rituais, o chamamento de seres elementais negativos já existentes, vindos organizadamente em formas de falanges. É possível encontrar seres espirituais desencarnados servindo nestas falanges, depois do trabalho realizado, estarão prontos para continuidade em outros.
 
Note, o pentagrama da magia Branca é carregado de energias elementais para defesa e proteção, é igual ao principio da formação de um Dim, ou como é mais conhecido no ocidente, gênio. Já no pentagrama da magia demoníaca não ocorre o mesmo fato.
 
O símbolo positivo do pentagrama, assim como sua energia protetora é bem conhecida das falanges elementais, que evitam ou fogem aterrorizadas, quando se deparam com locais protegidos por este símbolo, pois, seus elementais positivos protetores possuem o poder de neutralizar, congelar e até mesmo dissolver as energias elementais negativas, podendo também segurar e enviar para o tubo de Luz, seres espirituais desencarnados, por sua vontade ou não. É permitida a entrada no local protegido por espíritos desencarnados de índole pacifica e boa, que necessitem de ajuda para encaminhamento.
 
Nos locais protegidos por este símbolo do pentagrama, é comum os encontrarmos colocados na parte de cima de portas e janelas, colocados ou colados na parte interna, isto é, dentro do local. Na porta principal de acesso, se quisermos expor seu poder de forma mais explicita, poderemos, colocar a imagem energizada do pentagrama na parte superior externa da porta. Poderemos também encontrar pentagramas de proteção ou defesa individuais, isto é, colocados dentro de objetos pessoais, como carteiras ou bolsas. Em casos, de locais, de pessoas que não compreendam a existência ou significado de tal símbolo, poderá o pentagrama ser coberto por uma imagem branca, impedindo sua visão ao olho humano físico. É possível encontrarmos a imagem símbolo do pentagrama em tamanhos diferentes. Seu tamanho não influi no trabalho a ser desenvolvido. É possível até mesmo usar plastificado, para maior durabilidade do pentagrama energizado. É possível também a confecção de medalhões, anéis, desenhos ou pinturas em vidros ou quadros do pentagrama, mas, só terá sua utilidade comprovada, se passar por um ritual realizado por um iniciado da quarta iniciação ou mais, que terá o poder de contatar os Quatro Devas Elementais do pentagrama.
 
O pentagrama positivo representa o ser humano homem completo. O mestre. Com o pentagrama invertido, ele representa o ser humano homem dominado, ou iniciado caído, serviçal das energias negativas.
 
Nossa intenção é a de esclarecimento, e não de ensinar os rituais de magia do pentagrama, por isso, omitiremos parte destes rituais. Aos irmãos iniciados, no caminho da senda da Luz, é aconselhável tempo, pois todo o conhecimento está guardado dentro de nós.
 
 

O Ritual do Pentagrama na Magia Branca

 
O mago Branco, no dias que antecedem o ritual de energização do ou dos pentagramas, é fiel depositário da energia sexual, através do celibato. Antecedendo ao ritual, teremos 24 horas de jejum total. Alimentos e água. No dia do ritual, utiliza-se o mago de um objeto pessoal extremamente energizado, um Dim pessoal, construído na forma de energia elemental, para melhor expor esta visão, é como uma vara de condão.
Com seu Dim, o mago branco traça um circulo imaginário no solo, em sentido horário, definindo as cinco pontas da estrela. Já deverão estar dispostos lado a lado, os pentagramas a serem energizados dentro deste circulo. A cada ponta é recitado um chamado, um mantra ou decreto. O primeiro, na ponta de cima, é um chamado determinante, como representante legitimo das legiões da Luz, o segundo chamado é ao Deva da Água, o terceiro chamado ao Deva da Terra, o quarto chamado ao Deva do Fogo e o quinto chamado ao Deva do Ar.
O ritual deve ser dirigido aos quatro Devas do pentagrama, que são de responsabilidade atualmente de Anjos.
Nota: Deva é nome dado aos seres de Luz, encarregados de comandar estas divisões elementais. Existem quatro Devas Superiores, cargos ocupados por Anjos Arcanjos. Em cada divisão elemental, existem vários sub-Devas, que podem ser anjos ou seres elementais a ocupar estes cargos. Existem Devas específicos ligados ao ritual do pentagrama.
 
Depois do ritual realizado, com os pentagramas energizados, o circulo mágico é desfeito, de forma contrária a que foi construído, isto é, é desfeito com recitação de mantras de agradecimentos em sentido anti-horário em cada ponto da estrela.
O acompanhamento de seres elementais a um pentagrama energizado em ritual de magia Branca, terá a sua durabilidade, ou melhor, a sua existência, até a decomposição ou destruição do símbolo representativo.
 
 

O Ritual do Pentagrama na Magia Demoníaca

 
Neste Ritual, as diferenças são bem claras.
O circulo é traçado pelo mago demoníaco, este se utiliza, de um Dim pessoal, e de forma contrária traça o circulo imaginário, isto é, em sentido anti-horário.
Em cada ponta da estrela invertida, é realizado um chamamento com auxilio de mantras específicos.
Este ritual é realizado através do chamamento de demônios de abramelin, responsáveis pelos trabalhos de ataques referentes ao pentagrama invertido.
A ponta da estrela, no meio, a sua direita, marcada com uma bolinha preta, na imagem acima, do pentagrama invertido, localiza-se agora o elemento Ar, de forma contrária ao pentagrama positivo, é chamado um demônio dirigente responsável  de nome leviatan, seguindo em sentido anti-horário, na primeira ponta de cima, a direita, temos o elemento Fogo, demônio dirigente responsável  de nome satanás, seguindo em sentido anti-horário, ainda na parte de cima, na ponta a sua esquerda, temos o elemento Terra, tendo como demônio dirigente responsável  de nome lúcifer, depois, ao lado, a sua esquerda, temos o elemento Água, tendo como demônio dirigente responsável belial, e por ultimo, a ponta de baixo da estrela, correspondente ao ser ao qual se dirige o ataque.
Este ritual, quando realizado por seres despreparados, podem e acontece, de sofrerem ataques destas falanges de elementais, pelo motivo de, este ritual ser conduzido de forma inadequada.
Diferentemente do ritual positivo, onde energizamos inúmeros símbolos de pentagrama ao mesmo tempo, no ritual negativo, é energizado apenas um pentagrama invertido, um para cada ataque.
Este pentagrama, poderá passar de tempos em tempos, por novos rituais de energização, sendo que, depois do ritual, ele é guardado em local seguro até a conclusão de seu trabalho, após, ele é destruído pelo seu construtor, mago demoníaco.
Este ritual do pentagrama invertido, não tem outra finalidade a não ser a de ataque a um ser humano encarnado.
O final do ritual, se da através do rompimento do circulo. Poderemos também encontrar em rituais negativos, oferendas, com o sentido de pagamento ao serviço solicitado.
 
 
Encerramento:
Sem apontar os símbolos que fazem parte do pentagrama positivo, temos os símbolos, masculino e feminino, o símbolo da personalidade, o símbolo das quatro iniciações, símbolo inserido como exigência no pentagrama positivo, o símbolo da natureza elemental, o símbolo da sabedoria, o símbolo do controle da energia sexual, os símbolos dos corpos inferiores, e outros.

É de vital importância, que todo o estudante ou iniciado da Luz, que se encontre no caminho da ascensão, compreendam, que não é necessário um ritual de ataque através de um pentagrama invertido para atingir seu corpo inferior, visto que, por já ser um iniciado da Luz, por si só, já sofre diariamente ataques de falanges, que procuram desestruturar a sua Base, a sua Fé, a sua perseverança no caminho da Luz.
 
Portanto é, possível, necessário, e até mesmo aconselhável, a construção de proteção extra, além das já existentes, como seu anjo da guarda.

Encontramo-nos a disposição para melhores esclarecimentos de vosso pentagrama.
Por vosso irmão de senda.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

o circulo sagrado

O CÍRCULO SAGRADO


 

"Você já deve ter percebido que tudo o que os índios fazem ocorre em círculo. Isto se deve ao fato de o Grande Espírito sempre trabalhar em círculos e de tudo sempre procurar ser redondo. Nos velhos tempos, quando éramos um povo forte e feliz, todo o nosso poder vinha para nós do anel sagrado da nação e, enquanto esse anel se mantinha inteiro, as pessoas eram felizes e floresciam, A árvore florida era o centro vivo do anel e o círculo dos quatro cantos a alimentava. O leste lhe dava a paz e luz, o sul lhe dava calor, o oeste lhe dava chuva, e o norte, com seu vento intenso, lhe dava força e resistência. Esse conhecimento chegou a nós do mundo exterior, juntamente com a nossa religião. Tudo que o Grande Espírito faz, sempre é feito em círculo. O Pai Céu é redondo e já me disseram que a terra é redonda como uma bola, o mesmo também acontecendo com as estrelas. O vento, quando está com potência máxima, gira em círculos. Os pássaros constroem seus ninhos em círculos, pois a religião deles é a mesma que também temos. O Avô Sol nasce e se põe em círculo. A Mãe Lua faz o mesmo, e ambos são redondos. Até mesmo as estações do ano formam um grande círculo nas suas mudanças e sempre voltam ao ponto onde estavam originalmente. A vida de um homem é um círculo da infância à transição e o mesmo é válido para tudo que se movimenta. Nossas cabanas são redondas como os ninhos dos pássaros e ficam sempre dispostas num círculo, representando o anel da nação, um ninho com muitos ninhos, onde o Grande Espírito quer que criemos os nossos filhos."
(Xamã dos Sioux Oglala)

Existem várias maneiras de se traçar um Círculo, você pode usar uma das mais simples:
1 - Pegue a Varinha Mágica ou o Athame e vá até o Norte.
2 - Visualize um raio, tipo um laser, saindo da ponta do seu objeto escolhido.
3 - Dê uma volta, devagar, no sentido horário, até chegar novamente ao Norte.
4 - Então diga: - "Pelo poder dos Deuses, eu traço este Círculo Sagrado. Deste espaço nenhum mal sairá, e nele nenhum mal poderá entrar"!
Depois de traçar o Círculo, você deve invocar os Guardiões dos quatro Quadrantes, acendendo uma vela.
Cor
Quadrante
Representa
Elemento
Branca
Leste
Nascer do Sol
Ar
Vermelha
Sul
Sol do meio Dia
Fogo
Azul
Oeste
O Crepúsculo
Água
Preta
Norte
A meia Noite
Terra

Agora se deve invocar os Deuses, vá até o centro do Círculo e faça as invocações. Elas podem ser as seguintes:
"Deusa graciosa, você é a Rainha dos Deuses; A Lâmpada da noite; A criadora de tudo que é selvagem e livre; Mãe das mulheres e dos homens; Protetora de toda a Bruxaria; Descenda, eu suplico; Com seu raio de força lunar; Aqui, sobre o meu Círculo.
"

ABRINDO O CÍRCULO
Começa então o Ritual de abertura do Círculo,
LESTE: Salve os Guardiões das Torres do Leste. Venham juntar-se a mim neste Círculo, Poderes do Ar, vinde! Vigiem este espaço sagrado. Eu o saudo! Fique em forma de um Pentagrama.
SUL : Salve os Guardiões das Torres do Sul. Venham juntar-se a nós neste Círculo, Poderes do Fogo, vinde! Vigiem este espaço sagrado. Eu o saudo! Fique em forma de um Pentagrama.
NORTE: Salve os Guardiões das Torres do Norte. Venham juntar-se a nós neste Círculo, Poderes do Terra, vinde! Vigiem este espaço sagrado. Eu o saudo! Fique em forma de um Pentagrama.
OESTE: Salve os Guardiões das Torres do Oeste. Venham juntar-se a nós neste Círculo, Poderes do Água, vinde! Vigiem este espaço sagrado. Eu o saudo! Fique em forma de um Pentagrama.
 
FECHANDO O CÍRCULO
Agradeca aos Deuses por terem estado presentes, e aos Elementos.
LESTE: Salve os Guardiões das Torres do Leste. Poderes do Ar, Agradeco sua presença aqui, como guardiões no nosso Círculo. Vão em paz, oh! grandes Guardiões do Leste, com minhas bênçãos e agradecimento. Obrigado e Adeus! Fique em forma de Pentagrama.
SUL: Salve os Guardiões das Torres do Sul. Poderes do Fogo, Agradeco sua presença aqui, como guardiões no nosso Círculo. Vão em paz, oh! grandes Guardiões do Sul, com minhas bênçãos e agradecimento. Obrigado e Adeus! Fique em forma de Pentagrama.
NORTE: Salve os Guardiões das Torres do Norte. Poderes da Terra, Agradeco sua presença aqui, como guardiões no nosso Círculo. Vão em paz, oh! grandes Guardiões do Norte, com minhas bênçãos e agradecimento. Obrigado e Adeus! Fique em forma de Pentagrama.
OESTE: Salve os Guardiões das Torres do Oeste. Poderes do Água, Agradeco sua presença aqui, como guardiões no nosso Círculo. Vão em paz, oh! grandes Guardiões do Oeste, com minhas bênçãos e agradecimento. Obrigado e Adeus! Fique em forma de Pentagrama.
Fecha o Círculo com o Afame de novo, dizendo três vezes:
"O CÍRCULO SE DESFAZ, MAS ELE NUNCA SE ROMPE"
Ainda em forma de Pentagrama, faça uma meditação e visualize, o Círculo em tons de azul, subindo em direção aos Deuses.
Que assim seja para o bem de todos!
 

os deuses

Os Deuses

 Da Natureza dos Deuses da Natureza

Somos todos órfãos dos deuses. Nossa sociedade materialista nos afastou do contato com o numinoso, com o divino. O mundo não é mais sagrado, a vida não é mais sagrada, a natureza não é mais sagrada. A única coisa que ainda preserva sua sacralidade, para a maioria das pessoas, é o deus criador - aquele que fica sentado no alto de sua nuvem, lançando raios sobre os que o desobedecem. Isto é o que a maioria das pessoas tem como deidade. Mas não os pagãos...

Para os pagãos, a natureza ainda é e sempre será sagrada. Seus inúmeros deuses estão intimamente ligados a essa Natureza - o sol, a lua, a Terra como um todo, os animais, rios e florestas - tudo traz em si a energia milagrosa da vida, a sacralidade da Vida com 'V' maiúsculo , mesmo.
Ao ver o mundo dessa forma, os pagãos integram-se de forma mais profunda com o mundo em que vivem, aprendendo a desfrutar das mudanças, dos ciclos e das transformações que afetam nosso ambiente externo e também o interno - a nossa paisagem interior.
Em contato com a Natureza e seus deuses e deusas, os pagãos vivem a vida plenamente, compreendem melhor os processos de nascimento, morte e renascimento que se refletem num dia, num ano ou na existência da mais antiga das árvores.
E os neo-pagãos estão reaprendendo a fazer o mesmo. Tradições jovens, como a wicca, cada vez mais voltam-se para os ensinamentos de velhas tradições para compreender, aprender e alinhar-se aos ciclos de transformação de nosso mundo. Muitas vezes, essa compreensão, esse aprendizado e esse alinhamento ocorre através do contato com os deuses ancestrais - sejam eles celtas, egípcios, gregos pré-clássicos ou indígenas. Sem dúvida, trabalhar com as deidades é algo muito enriquecedor, e que envolve uma grande dose de comprometimento, respeito e responsabilidade.
O risco surge quando esse contato ocorre de forma superficial e irresponsável - e infelizmente é isso que se vê na esmagadora maioria dos sites e livros publicados sobre neo-paganismo. Enxergar os deuses da natureza como benevolentes e acolhedores - a clássica figura da Grande Mãe caridosa e compreensiva - é ignorar a própria essência dos deuses. Os deuses são forças poderosas, manifestações da Natureza que jamais poderemos sonhar em controlar - por mais que o ser humano se julgue tecnologicamente avançado, ele simplesmente ainda não tem (nem nunca terá) um meio seguro para conter as forças da natureza. Enchentes, secas, furacões, maremotos, vulcões e terremotos são apenas algumas das demonstrações da indomabilidade da Natureza. Por mais que sejamos capazes de prever com antecedência a ocorrência de uma catástrofe, nada pode ser feito para evitá-la - nós apenas podemos minimizar seus efeitos.
Quer contato com um deus da natureza? Saia na rua numa tempestade. Assista no noticiário as demonstrações do poder da Natureza ao redor do globo. Sinta-se pequeno, impotente, diante dela. Respeite-a. Reconheça sua energia fantástica. E aprenda, ao tornar-se íntimo de seus fenômenos, que eles não existem para nos pôr à prova: nós é que não sabemos tirar proveito deles.
Sem dúvida, existem deuses associados a aspectos 'benéficos' da Natureza. Contudo, costumamos esquecer que conceitos como bem e mal, benéfico e maléfico, são invenções humanas, são relativos e variam de acordo com as circunstâncias. A Natureza não é boa ou ruim. Os deuses da natureza também não. Nas palavras de uma importante druidesa, "os deuses e deusas possuem uma ética própria, diferente da dos humanos, e por vezes não somos capazes de compreender sua ética."
Isto por si só já demonstra como é complicado trabalhar com os deuses ancestrais. Existem forças imensas em ação, forças com as quais jamais poderemos sonhar em ser capazes de lidar. O que podemos fazer - e esse é o verdadeiro papel de um verdadeiro pagão - é compreendermos, respeitarmos e alinharmo-nos a essas forças.
Aos que procuram no paganismo o colo de uma deidade caridosa e sempre pacífica, recomendo que procurem os conselhos de um sacerdote de um determinado deus solar que falava em rebanhos e descrevia-se como um manso 'cordeiro de deus' - o mesmo deus solar que costumava oferecer a outra face aos que o desafiavam.
Os deuses da natureza não são assim. São caóticos, indomáveis, irascíveis, temperamentais. A figura da Grande Mãe de que tanto se fala por aí é uma visão distorcida de um conceito amplamente explorado pelo iminente psicólogo e discípulo de CG Jung, Erich Neumann. A verdadeira Grande Mãe é a fusão da Mãe Bondosa com a Mãe Terrível. Buscar o contato somente com a Mãe Bondosa é ignorar a força, o poder e a necessidade de se conhecer a Mãe Terrível. É só através desse contato pleno que se pode acessar o que o Prof. Neumann chama de Feminino Arquetípico: a plenitude da Grande Mãe.
Uma vez que a Grande Mãe é a própria Natureza, fica claro então que essa Natureza possui uma faceta Bondosa, sem dúvida; mas possui igualmente uma faceta Terrível. Não temos como fugir disso. Destrua sua visão idílica de deuses bondosos e caridosos, sempre prontos a nos ajudar. Conheça os deuses em sua plenitude.
Dá trabalho, mas é profundamente recompensador.
Por Claudio Quintino © 2002
Recomendo a leitura do livro Todas as Deusas do Mundo de Claudinei Prieto.

Deuses Celtas

Angus Mac Og ("Jovem Filho") - Deus irlandês da juventude, do Amor e da beleza. Possui uma harpa dourada que produz música de irresistível doçura. Seus beijos transformam-se em pássaros, que transportam mensagens de Amor. Tem um brugh (palácio de fadas) nas margens do Boyne.
Anu ou Dana - Florescente Deusa irlandesa da fertilidade, da prosperidade, da abundância e do conforto; guardiã do gado e da Saúde. É o aspecto virginal da Deusa Tríplice (junto com Badb e Macha). É a Grande Deusa. É costume acender-lhes fogueiras no meio do verão.
Airmid - é a Deusa da Cura dos celtas. A Deusa Airmid também era guardiã das fontes sagradas e segundo uma lenda, foi ela que ajudou seu pai Daincecht, avô de Lugh, a criar a Fonte da Cura, Tiobraid Slane
Arawn - Deus irlandês da vingança, do terror e da guerra. Arawn é o deus do mundo subterrâneo dos mortos.
Arianrhod ("Roda de Prata") - Aspecto maternal gaulês da Deusa Tríplice, honrada na Lua Cheia. Senhora da beleza, da fertilidade e do renascimento. É a Grande Mãe Frutuosa, a guardiã da Roda de Prata das Estrelas, símbolo do tempo e do eterno ciclo.
Badb ("Fervente", "Corvo de Batalha", "Gralha Escaldada") - Aspecto maternal irlandês da Deusa Tríplice, aquela cujo caldeirão produz vida incessantemente. É a deusa da sabedoria, da vida, da inspiração e da iluminação.
Banba - Deusa irlandesa de proteção.
Bel, Belenus, Gelimawr ("Brilhante") - Grande Deus irlandês; deus do sol; senhor da ciência, da cura, das fontes quentes, do fogo, do sucesso, da prosperidade, da purificação, da colheita, da vegetação, da fertilidade e do gado.
Blodeuwedd ou Blodwin ("Cara de Flor" ou "Flor Branca") - Deusa gaulesa das flores, da sabedoria, dos mistérios lunares e das iniciações. Seu símbolo é a coruja. Também conhecida como "Deusa dos Nove Aspectos".
Boann ou Boyne - Deusa irlandesa do rio Boyne; mãe de Angus mac Og (juntamente com Dagda).
Bran ou Benedigeidfran - Deus gaulês da profecia, das artes, dos chefes, da guerra, do Sol, da música e da escrita.
Branwen - Deusa gaulesa do Amor e da beleza. Uma "versão" celta da Afrodite grega.
Brigit ou Brig, Brighid ou simplesmente Blid ("Poder", "Renomes", "Feroz Flecha de Poder") - Freqüentemente chamada de Deusa Tríplice ou As Três Damas Abençoadas. Deusa irlandesa do fogo, fertilidade, lareira, Todas as artes e ofícios femininos, da cura, dos médicos, a agricultura, da inspiração, da aprendizagem, da poesia, da adivinhação, da profecia, da arte da forja, da criação do gado, do Amor, da feitiçaria e do saber oculto. Suas sacerdotisas eram prostitutas sagradas e cuidavam do fogo sagrado, permanentemente aceso em Kildare. Associada ao Sabá Imbolc, é, também, o outro aspecto da deusa Danu.
Cernunnos, Cernenus ou Herne The Hunter ("O Cornudo", "O Caçador") - É o Deus Cornudo, deus da natureza, do mundo subterrâneo e do plano astral. O Grande Pai celta. Os druidas o conheciam sob o nome de Hu Gadarn, o Deus Cornudo da Fertilidade. É representado nu, sentado na posição de lótus, com cornos ou armações de veado na cabeça, cabelos compridos encaracolados, barba e usando um torque no pescoço. Seus símbolos são o veado, o carneiro, o Touro e a serpente cornuda. É o senhor da virilidade, fertilidade, animais, Amor físico, natureza, bosques, renascimento, encruzilhadas, riqueza, comércio e guerreiros. É o princípio masculino do universo. Senhor do Inverno, da colheita, da terra dos mortos, dos animais, das montanhas, da luxúria, dos poderes da destruição.
Cerridwen, Caridwen ou Ceridwen - Deusa da Lua, a Grande Mãe, senhora dos grãos e da natureza toda, bem como da morte, da fertilidade, da regeneração, da cura, do Amor, das águas, da inspiração, da magia, da astrologia, das ervas, da ciência, da poesia, dos encantamentos e do conhecimento. Seu símbolo é uma porca branca, a comedora de cadáveres (representação da Lua). É o princípio feminino do universo.
Creiddyland ou Creudyland - Deusa gaulesa do Amor e das flores estivais. Está ligada ao sabá Beltane, quando é chamada de Rainha de Maio.
Dagda ("Bom Deus") - é o Grande Deus, Senhor dos Céus e pai de todos os deuses e dos homens. Senhor da vida e da morte; deus da magia, da terra, do renascimento; mestre de todos os ofícios; senhor do conhecimento perfeito. Possui um caldeirão chamado O-que-não-seca, que fornece quantidades ilimitadas de alimento. Deus da proteção, dos guerreiros, do conhecimento, da magia, do fogo, da profecia, do tempo climático, do renascimento, das artes, da iniciação, do sol, das curas, da regeneração, da prosperidade, da abundância, da música e patrono dos sacerdotes.
Gwydion - Deus gaulês das mudanças, da magia, das curas e da ilusão. Seu símbolo é um cavalo branco.
Lugh ("O Brilhante") - Deus da magia, do renascimento, do relâmpago, da água, das artes e ofícios, das viagens, dos ferreiros, dos poetas e músicos, dos historiadores, dos feiticeiros, das curas, da vingança, da iniciação e da guerra. Sua festa é o sabá Lammas ou Lughnassadh, um festival das colheitas. Tem uma espada e uma funda mágicas e está associado aos corvos (na Irlanda) e ao veado branco (em Gales).
Macha ("Corvo", "Batalha") - É a Grande Rainha dos Fantasmas, a Mãe da vida e da morte, um dos aspectos da Deusa Tríplice Morrigu. Deusa da paz e da guerra, da astúcia, da força física pura, da sexualidade, da Fertilidade e do domínio sobre os machos.
Morrigu ou Morrigan ("Grande Rainha") - Deusa suprema da guerra e Rainha dos espíritos e das fadas; Senhora do Espectro. É o aspecto Anciã da Deusa. Deusa dos rios, lagos e água fresca, da magia e da profecia; no seu aspecto escuro, é a deusa da guerra, do destino e da morte. Está associada a corvos e gralhas.
Nuada ("Mão de Prata") - Deus das curas, da água, dos oceanos, da pesca, do Sol, da navegação, dos nascimentos, dos cães, da juventude, da beleza, das lanças e fundas, dos ferreiros, dos carpinteiros, dos harpistas e poetas, dos narradores de histórias, das feiticeiras, da escrita, da magia, da guerra e dos encantamentos. É aquele que concede a Saúde. Possui uma espada invencível - um dos quatro tesouros dos Tuatha.
Ogma ("Cara de Sol") - Deus da eloqüência, dos poetas, dos escritores, da força física, da inspiração, a linguagem, literatura, magia, feitiços, artes, música e renascimento. Transportava uma enorme maça e era o campeão dos Tuatha. Inventou o alfabeto escrito ogham.
Rhiannon - Deusa gaulesa das aves e dos cavalos, dos encantamentos, da fertilidade e do submundo. Monta um veloz cavalo branco.
Scota ou Scath ("A Sombria") - Deusa do submundo; da escuridão, da sombra e a obscuridade, é aquela que combate o medo. Senhora das curas, da magia, da profecia, das artes marciais e Patrona dos ferreiros.
OS DEUSES GREGOS E ROMANOS
A
AFRODITE - Nome grego de Vênus (ver Vênus) Deusa do amor e da beleza, amante de Ares, a quem deu vários filhos, entre eles Fobos = Medo, e Demos = Terror. Afrodite era também mãe de Eros. Afrodite para os gregos e Vênus para os romanos. Deusa do Amor, da sedução, do enamoramento, a mais bela de todas as deusas nasceu dos testículos cortados de Urano - o Céu - que caíram no mar e se transformaram em espuma.
Irmã de Apolo, venerada e auspiciada em todos os casos amorosos, envia eros, seu filho, para dar flexadas nas pessoas que assim se enamoram violentamente.
Afrodite teve muitos casos amorosos, mas era casada com Vulcano, deus da metalurgia que habitava uma zona profunda na Terra. Afrodite reina sobre o mar calmo que reflete o céu, de onde nasceu, os portos, as costas territoriais. Elegante e bem vestida, Afrodite representa a união dos sexos e a atração entre os seres. O cuidado com a beleza do corpo e a amabilidade no trato com os semelhantes são assuntos de Afrodite. Duas personificações de Afrodite simbolizam o seu lado magnético e atrativo. Um deles retrata a deusa em seus aspectos mais cultivados e amáveis, e aí a tartaruga é seu animal simbólico. A Vênus ( nome latino de Afrodite) "vulgar" tem no bode seu animal sagrado, e representa a lascividade e até mesmo a promiscuidade sexual. A Afrodite urânia - celeste - era invocada pelos esposos na preservação do seu amor. A Afrodite "vulgar"era adorada pelas cortesãs. Na verdade, são as duas faces de Afrodite, o mesmo impulso pela união entre os sexos mas vivido de forma diferente.
ALMA (PSIQUÊ) - Jovem princesa tão bela que atraia mais multidões do que Vênus (Afrodite). Sofreu duras penas pela Deusa por isso até que casou-se com Amor (Eros) e teve, com ele, Volúpia –
AMOR (EROS) - Surgido do Caos, junto com a Terra (Gaia), trazia consigo ordem para o Caos. Mais tarde, viveria sob o comando de Vênus (Afrodite) , deusa do Amor e da Beleza. Apaixonando-se por Alma (Psiquê), casaria-se com ela e com ela teria Volúpia. LEIA ABAIXO:
ARES - Nome grego de Marte (ver Marte)
ÁRTEMIS - Nome grego de Diana (ver Diana) Eterna virgem - isto é, não casada - esta deusa é a protetora das florestas, da vida silvestre, os animais, dos bosques e florestas são protegidos por ela e lhe são consagrados. Protetora dos partos, é irmã de Apolo - o Sol -nascida do casamento entre Zeus e Latona - a Noite. Hera impediu o parto de Latona e perseguiu esta deusa e seus dois filhos.
Àrtemis tem na Lua seu símbolo, carrega um arco de caçadora e um facho. Soberana das montanhas, dos bosques e dos rios, sempre anda acompanhada de suas ninfas e seus animais, os cervos.
Muito pudica, não permitia que ninguém visse seu banho e nenhuma de suas ninfas podia manter relações sexuais com homens. Extrovertida e atirada, o compromisso da mulher - Àrtemis é com sua própria natureza, simples e que reverencia o lado natural, até mesmo selvagem da natureza humana.
Sem malícia, independente, adora a própria natureza, uma defensora do naturalismo e do meio ambiente, que viaja e quer ar livre. Sua abordagem da vida não é intelectual como a de sua irmã Palas Atena, nem sentimental e sedutora como de Afrodite, sua outra irmã.
A Diana dos romanos, era a deusa-virgem da lua, irmã gêmea de Apolo, poderosa caçadora e protetora das cidades, dos animais e das mulheres. Na Ilíada de Homero, desempenhou importante papel na Guerra de Tróia, ao lado dos troianos. Ártemis para os gregos e Diana para os romanos.
B
BACO (Dioniso) - Deus do vinho e da embriaguez, da colheira e da fertilidade. Filho de Júpiter (Zeus) e Sêmele.
Mais uma vez traindo Juno, sua esposa e irmã, durante várias noites Júpiter amou Sêmele, princesa tebana. E, como prova de afeto, jurou-lhe pelas águas sangradas do rio Estige realizar qualquer um de seus desejos.
Ao descobrir a traição e o juramento, Juno procurou a princesa e, sabendo que nenhum mortal sobreviveria à visão divina, aconselhou-lhe pedir a Júpiter que se mostrasse a ela em seu verdadeiro aspecto.
Assim, pois, cumprindo a promessa, Júpiter atendeu o pedido da princesa. E mal apareceu em toda sua glória, o palácio incendiou-se e Sêmele morreu entre as chamas. A jovem, contudo, levava no ventre um filho de Júpiter. Auxiliado por Vulcano, o deus arrancou-lhe a criança e costurou-a em sua própria coxa, para que ali completasse a gestação. chegando o momento, o pequeno rasgou a carne paterna e saiu a vida. Era Baco.
Baco e sua ascensão ao Olimpo
Sempre a lembrança de Sêmele acompanhava o deus. Com tal freqüência e tão grande intensidade pensava em sua mãe que um dia resolveu procurá-la para conduzi-la com honras e pompas de deusa ao Olimpo.
A princesa tebana encontrava-se no lúgubre e sombrio mundo dos mortos, onde reinava o taciturno Plutão, senhor dos Infernos, e Prosérpina, sua divina esposa. Assim, para lá partiu Baco, empreendendo sua última viagem. Com Plutão, nada falou sobre seu intento, pois contava com segura recusa. Preferiu dirigir-se à linda Prosérpina, a quem prodigalizou palavras doces e ricos presentes, que lhe valeram obter Sêmele de volta.
Mal tocou a mão da princesa, Baco sem demora abandonou as tristes sombras das Terras Infernais, indo para o templo de Diana, onde por algum tempo se refugiou da perseguição de que Plutão, furioso e vingativo, lhe movia. Por fim, acalmada a fúria do senhor dos Infernos, abandonou o esconderijo e tomou caminho do Olimpo.
Ao transpor os limites dos deuses, julgou prudente chamar sua mãe de Tione, para desse modo não suscitar a cólera da ciumenta Juno, à qual o nome Sêmele denunciaria a antiga rival, já duramente castigada. Enquanto introduzia a mãe na comunidade divina, o próprio Baco, pela força do vinho, adquiria finalmente o direito de privar das honrarias dos seres olímpicos. E tão importante se tornou entre eles que, sem encontrar a menor resistência nem provocar desagrados, expulsou Vesta, a deusa do lar, de seu posto junto a Júpiter, e ocupou esse lugar privilegiado, firmando-se para sempre como divindade.
C
CÉU (URANO) - Filho e esposo da Terra (Gaia), com ela teve os Titãs, os Ciclopes e os Hecatônquiros. Ver Terra p/ mais.
CRONOS - Nome grego de Saturno (ver Saturno)
D
DEMÉTER - Nome grego de Ceres (ver Ceres) Personificação da Grande Mãe Terra, preside a agricultura, especialmente o trigo e os animais domésticos. A natureza de Deméter é basicamente gentil, auxiliadora de todas as mães e todos os assuntos ligados a crianças e bebês. Deméter tinha uma filha, Perséfone, que foi raptada por Plutão, rei do Mundo Subterrâneo. Inconformada e enraivecida, a deusa procurou pela filha por toda a parte, até que soube do seu paradeiro. Prometendo a Zeus que a terra ficaria estéril e todos morreriam de fome caso não pudesse ter a filha de volta, chega enfim a um acordo com Plutão: a cada seis meses Perséfone viria à superfície da Terra - representada pelas estações do verão e da primavera. Nos outros seis meses Perséfone permaneceria como Rainha do Mundo Subterrâneo, correspondendo às estações do outono e do inverno. O mito de Deméter e Perséfone estão vinculados. Psicologicamente, Deméter representa a mãe que cuida maravilhada da filha, até que a menina vire moça, quando então o encanto da infância acaba para dar lugar aos mistérios da mulher: a menstruação, a defloração e o sexo, o filho gestado no segredo do ventre - fase Perséfone - e depois, novamente, Deméter amamentando e cuidando de seu bebê. A perda da filha menina que vira moça é representada pelo rapto de Perséfone e a tristeza de Deméter.
DIANA (ÁRTEMIS) – VER ARTEMIS
DIONISO – Nome Grego de Baco – VER BACO
E
EROS - Nome grego de Amor (ver Amor)
F
FÚRIAS(Erínias) - Filhas do sangue derramado por Saturno (Cronos) e da Terra (Gaia), eram forças misteriosas que desconheciam a autoridade dos seres olímpicos. O Próprio Júpiter (Zeus) devia obedecer-lhes. São três : Alecto, Tisífone e Megera. Vingadoras dos crimes, perseguiam sua vítima torturando-a de todas as maneiras, até enlouquecê-la. As vezes as Fúrias (Erínias) enviavam punições coletivas à uma região inteira, como epidemias e tempestades. Castigavam principalmente o homicídio e os crimes contra a família.
G
GAIA - Nome grego de Terra (ver Terra)
H
HADES - Nome grego de Plutão (ver Plutão)
HÉCATE- Filha de Perses e Astéria. Tão poderosa no céu como na terra, Hécate concedia aos homens a prosperidade materia, o dom da eloquência nas assembleías políticas, a vitória nas batalhas e nos jogos. Promovia o aumento da pesca e dos rebanhos. Presidia a magia e os encantamentos, ligada ao mundo dos mortos.
HERA- Nome grego de Juno (ver Juno) Esposa do deus grego Zeus, que reina no Olimpo, Hera simboliza o poder repartido no casamento. O mito conta que Hera não foi a primeira mulher de Zeus. Casou-se para assegurar uma aliança política; Hera é irmã de Zeus e torna-se mais tarde sua esposa. Deusa tutelar do casamento, protetora das uniões, do laço familiar. Um tanto "briguenta", principalmente com Zeus, que vivia muitas aventuras amorosas com mulheres mortais e até deusas, Hera representa a esposa, que mantém a casa em ordem, ensina os costumes e as regras à família e reparte o poder no casamento. Sempre vestida da cabeça aos pés, tem o pescoço e os braços nus. Seus atributos são o véu, o diadema , e os seus animais são o pavão e o cuco.
Protetora da umidade do ar, sua serva é Íris, que representa o arco-íris. O cuco de Hera é uma homenagem à forma como Zeus se declarou a ela. Transformado em cuco, Hera sentiu pena do frio que o pássaro passava e o acolheu em seus seios; o deus se apresentou então na sua forma divina e lhe propôs casamento. O pavão simboliza, com uma lenda, o ciúme que Hera sentia dos inúmeros casos amorosos de Zeus, tendo conspirado também para derrubá-lo do poder do Olimpo, mas sem sucesso. Hera teve filhos: Marte, deus da guerra, e Vulcano, deus da metalurgia; Hebe que personifica a juventude, e Ilítia, que em princípio auxiliava os partos, sendo que mais tarde esta função ficou a cargo da deusa Àrtemis. A mulher - Hera, extrovertida e vingativa, que gosta das boas roupas, boa apresentação, quer a casa e os filhos em ordem.
HÉSTIA- Nome grego de Vesta (ver Vesta)
I
INFERNOS - O Reino de Plutão (Hades) e Prosérpina (Perséfone)
J
JÚPITER(Zeus) - Filho de Saturno (Cronos) e Cibele (Réia), foi o primeiro filho de Cibele (Réia) a ser poupado do pai, que devorava os filhos. Depois de crescer em Creta, libertou os irmãos que estavam no interior de Saturno (Cronos) e tomou o poder do Olímpo tornando-se o Deus dos deuses. 
M
MARTE (Ares) - Filho de Júpiter (Zeus) e Juno (Hera), deus da Guerra.
MERCÚRIO(Hermes) - Filho de Júpiter (Hera) e Maia, dotado de extrema inteligência, Júpiter (Zeus) o tornaria seu emissário e conselheiro. Salvou Júpiter (Zeus) de Tifão (Ver Tifão), matou Argo para salvar IO a mando de Júpiter, e muitas outras aventuras.
MINERVA(Atena) - Filha de Júpiter (Zeus) e de Prudência (Métis), era a Deusa da sabedoria e inteligência, tornando-se a conselheira dos Deuses. Habitavam o palácio com seu pai Nereu, no fundo do mar. As mais importantes foram Anfitrite (esposa de Netuno (Poseidon)) e Tétis (esposa de Peleu).
N
NETUNO(Poseidon) - Irmão de Júpiter(Zeus), filho de Saturno (Cronos) e Cibele (Réia). Na partilha do mundo entre os Deuses Olímpicos depois da vitória sobre os Titãs, recebeu o domínio dos Mares, antes pertencente ao Titã Oceano. Depois de muitas aventuras amorosas, finalmente casou-se com a nereida Anfitrite. Sua arma mais conhecida é o Tridente mágico, que ao tocar a terra pode fazer qualquer coisa.
NIX - Nome grego de Noite (ver Noite) - Surgindo do Caos, cobre a terra em ciclos com sua filha Dia (Hemera). Sua Genealogia é muito discutida entre os poetas.
P
PÃ - "Tudo", filho de Mercúrio (Hermes) e de Driopéia. É um ser meio homem, meio animal, com torso humano, coberto de pelos negros, e cabeça e pés de bode. Gostava de assustar os homens com suas aparições bruscas, o que deu origem ao termo "Pânico" (Terror pânico).
Nas frias montanhas da Arcádia, vivia a ninfa Siringe, casta companheira da deusa Diana. Para manter intacta sue pureza, a pobre jovem vivia fugindo de uma multidão de sátiros e deuses que constantemente a perseguiam com furioso desejo.
A essa turma de admiradores juntou-se Pã. Mal deparou com a bela Siringe, o deus correu em seu encalço. A companheira de Diana atravessou terrenos pedregosos, riachos e bosques, procurando em vão um esconderijo.
Finalmente, cansada de fugir, parou às margens do rio Ladão e suplicou ao deus daquelas águas que a salvasse da fúria de Pã, transformando-a em alguma coisa impossível de ser violentada pelo perseguidor.
Atendendo à prece tão desesperada. Ladão mudou a jovem em vários caniços do brejo. E quando Pã, aproximando-se do local, estendeu os braços para envolver a amada, tocou apenas um punhado de hastes verdes. Decepcionado por não encontrar Siringe, porém ao mesmo tempo curioso com a novidade, levou os caniços à boca e soprou. Percebeu então que eles emitiam um som leve, delicado e harmonioso. Reuniu-os todos, e seguiu soprando, improvisando melodias. Assim criou uma flauta agreste, diferente, à qual, em lembrança da amada fugitiva, deu o nome de Siringe.
PANDORA- "Aquela que tem todos os dons", criada pelos deuses sob ordem de Júpiter (Zeus) para punir a raça humana por ter roubado o fogo dos deuses. A divindades dotaram-na de beleza, graça, audácia, força, persuasão e habilidade manual, de modo a conquistar e atrapalhar os homens. Júpiter (Zeus) entregou-lhe uma caixa contendo todos os males existentes e enviou-a à terra seduzir os mortais e levá-los a perdição..
Pandora e os males do mundo
Os seres Olímpicos temem os homens e reúnem-se para discutir sobre o assunto. Júpiter inventa a forma mais rápida de destruir o paraíso dos homens : a Mulher. Chama Vulcano, o habilidoso deus artesão, e pede-lhe que confeccione uma imagem feminina de bronze.
Ela devia assemelhar-se ao homem, mas em alguma coisa deveria diferir dele, de tal forme que o encantasse e comovesse, atrasando-lhe o trabalho e transtornando-lhe a alma. E cada deus oferece-lhe alguma coisa àquela criatura, que já nasce para colocar em desconcerto a vida dos mortais.
Minerva, que não se considera mais amiga de Prometeu, pois este havia desafiado seus companheiros divinos, entrega à mulher recém-criada um lindo vestido bordado, que lhe cobre as harmoniosas formas.
Quando a virgem está inteiramente vestida, Vênus oferece-lhe a beleza infinita e os encantos que seriam fatais aos indefesos homens. Mercúrio presenteia-a com a língua . Apolo confere-lhe a suavíssima voz. Enfim, a bela Pandora, "dotada por todos", está pronta para cumprir sua missão.
Mas antes de enviá-la Júpiter lhe dá uma caixa coberta com uma tampa. Nela estão contidas as misérias destinadas a assolar os mortais : reumatismo, gota, dores para enfraquecer o corpo humano. E inveja, despeito, vingança, para desesperar-lhe a alma, antes pura e solidária.
E Pandora cumpre sua missão. Ao chegar na Terra, Epimeteu, irmão de Prometeu, apaixona-se por ela e esposa-a. Este, apesar de advertido pelo irmão sobre não aceitar presentes dos Deuses do Olimpo, abre a caixa e libera todos os males sobre a humanidade. Assustado, rapidamente fecha a caixa, inconsciente do único sentimento ainda na caixa : a esperança.
O homem perde seu paraíso.
PERSÉFONE - Nome grego de Prosérpina (ver Prosérpina)
PLUTÃO(Hades) - Irmão de Júpiter(Zeus), filho de Saturno (Cronos) e Cibele (Réia). Na partilha do mundo entre os Deuses Olímpicos depois da vitória sobre os Titãs, recebeu o domínio dos infernos. Era assistido por várias divindades auxiliares : Hécate, as Fúrias (Erínias), as Parcas (Moiras), as Harpias, a Morte (Tánatos) , o Sono (Hipnos) e as Górgonas. Presidia o tribunal composto por Minos, Éaco e Radamanto, destinado a julgar os mortos.. Casou-se com Prosérpina, depois de obrigá-la a passar um terço de sua vida no Inferno ao dar à ela uma fruta infernal.
POSEIDON - Nome grego de Netuno (ver Netuno) É o deus do mar e dos terremotos, foi quem deu os cavalos para os homens. Apesar disso, era considerado um deus traiçoeiro, pois os gregos não confiavam nos caprichos do mar. Poseidon para os gregos e Netuno para os romanos.
PSIQUÊ - Nome grego de Alma (ver Alma) 
S
SATURNO (Cronos) - Um dos Titãs, destronou o pai Céu (Urano) do comando do univeso e, mais tarde, foi derrotado e enviado ao Tártaro por Júpiter e os Olímpicos.
SELENE- Nome grego de Lua (ver Lua)
SOL(Hélios) - Filho de Téia e Hipérion, era tão belo que seus irmãos Titãs o mataram de ódio. Os Deuses lhe deram a imortalidade e o carro solar, Carro flamejante conduzido por cavalos de Ouro. Mais tarde, Sol (Hélios) daria a tarefa de percorrer o céu com seu carro à Apolo
T
TERRA (Gaia) - Surgiu do Caos. Sem princípio masculino gerou o Céu (Urano), as Montanhas e o Mar (Ponto). Unida ao Céu (Urano) teve os Titãs, os Ciclopes e os Hecatônquiros. Cançada do Céu, que vinha diáriamente lhe fecundar, forneceu à seu filho Titã Saturno (Cronos) a foice com que este cortou os Testículos do pai - do sangue derramado nasceram as Fúrias (Erínias) e os Gigantes. Dos testículos lançados ao mar nasceu Vênus (Afrodite). Com Mar (Ponto) teve Nereu, Taumante, Fórcis, Ceto e Euríbia. É tida como a grande mãe do Universo e dos Deuses.
No início era o Caos ...
Espaço aberto, matéria rude e informe, à espera de ser organizada, onde se encontrava o princípio de todas as coisas.
Do Caos surgiu a Terra, Amor, Terras infernais e a Noite.
Enquanto Amor, a forma que leva em si os elementos da agregação e combinação, põe ordem no universo, Terra gerou de si própria o Céu, as montanhas e o Mar.
A Noite e a Terra infernal uniram-se para gerar Dia, para se alternar com sua mãe, Noite, de tempo em tempo; e o Éter, o céu superior.
Terra casou-se com seu filho, Céu, e com ele teve os Titãs, seres gigantescos; os 3 Hecatônquiros (Coto, Giges e Briareu), seres dotados de cem braços e cinquênta cabeças; os Ciclopes, "seres de um olho só"; e algumas divindades primordiais.
O Céu e a Terra
Todo dia, durante a noite, o Céu cobria a Terra e a fecundava de forças impiedosas. Condenando seus filhos à viver na Terra, Céu irou a Terra que não queria tal mal para seus filhos e procurou o mais novo de seus filhos Titãs, Saturno - o Tempo, para ajudá-la a livrar-se de Céu.
Saturno aceitou a incumbência e a arma oferecida pela mãe, uma foice. Durante a noite, quando o Céu veio cobrir a Terra, Saturno com um único golpe, cortou os testículos do pai e atirou-os ao mar.
Do sangue derramado sobre a Terra, nasceram os Gigantes e as Fúrias, terríveis deusas da vingança, que a partir desse momento não deixariam passar impune crime algum.
Distante, no mar, aos poucos vai formando-se uma espuma, que nasce dos orgãos arrancados de Céu. E desta espuma brota Vênus, a mais bela dentre as deusas, emergindo das águas docemente, amparada numa concha de madrepérola.
Com o pai deposto, Saturno assume a posição de comando entre os Deuses
V
VÊNUS (Afrodite) - Deusa do Amor e da Beleza, nascida do sêmen do Céu (Urano) ao ser mutilado por seu filho Saturno (Cronos). Logo após seu nascimento, foi levada pelos Ventos para a ilha de Citera, ao sul do Peloponeso, e depois para Chipre. Ali as Horas acolheram-na, adornaram-na com belas vestes e jóias, e conduziram-na para o Olimpo.
VESTA (Héstia) - Deusa da família, filha de Saturno (Cronos) e Cibele (Réia). Nunca casou-se ou teve amantes. Personificação do lar, onde o fogo sagrado é aceso, e aí preside os destinos da família e da cidade. Primeira filha de Cronos ( Saturno, deus do tempo) e de Réa ( ou Géa, a Terra), permaneceu virgem e casta apesar dos muitos pretendentes. Seu pai a presenteou com a honra de ser a deusa mais venerada nas famílias, protegendo a castidade das esposas - importante para gregos e romanos que não queriam perder seu direito a posse e propriedade de bens e terras... Vesta protege os deuses penates ( familiares antepassados que protegem a família) cada casa tinha uma estátua de Vesta no meio da casa. Vesta se sustentava com a própria força, segura uma lâmpada que simboliza o fogo eterno e tem um burro a seu lado, que um dia a protegeu de um estupro. As sacerdotisas de Vesta eram as vestais, virgens que protegiam a cidade e alimentavam o fogo sagrado. Vesta é uma deusa que representa o lado mais introvertido da mulher, que permanece virgem para completar duas obrigações e proteger sua pureza psicológica no cumprimento da manutenção dos valores clínicos, protegendo a chama sagrada.